Uma entrevista com Karl Marx - muito interessante!
Uma simulação de entrevista com Karl Marx mostrando um pouco do que ele diria se estivesse vivo hoje e contando um pouquinho de sua vida, essa parte é verídica e as outras parte são resultados de sua filosofia nefasta.
Parece se aborrecer um pouco com seus seguidores reclamando a exploração de suas idéias para outros fins.
Divirtam-se...
Divirtam-se...
ML: Aonde e em que ano o senhor nasceu?
Marx: Em Tréves, em 1818.
ML: Gostaria de falar sobre seus pais?
Marx: Preferia não falar. Meu pai era um advogado judeu convertido ao luteranismo, que queria que eu seguissea carreira jurídica para a qual não tinha vocação. Ele implicava com meu gosto pela poesia. Dizia que não queria me ver transformado num poetinha qualquer. Minha mãe vivia me dizendo que em vez de ficar escrevendo o Capitaleu devia conseguir algum para mim. Ambos me aborreciam com seus sermões sobre minha vida boêmia em Bonn, quando eu, ainda jovem, gastava um dinheirão e tomava pileques homéricos. Achava-os muito burgueses. Hoje entendo que as mães têm sempre razão.
ML: O senhor teve um grande amigo, Engels.
Marx: De fato, Engels muito me ajudou. Fez vários artigos que eu assinava quando escrevia no New York Daily Tribune, escreveu obras comigo, me auxiliou financeiramente inúmeras vezes. Um amigão sem o qual teria morrido de fome com minha família, e que andei depois escorraçando, mas no final nos entendemos apesar dele ter ficado muito magoado.
ML: E sua esposa?
Marx: Chamava-se Jenny UMA ENTREVISTA COM KARL MARX Von Westphalen e era de família nobre. Uma santa. Suportou nossa vida miserável, porque eu não trabalhava, sem se queixar. Dois dos nossos filhos e uma filha morreram porque eu não tinha recursos para tratá-los, e a Jenny agüentou firme.
ML: Mas esse devotamento de Jenny não o impediu de ter uma filha com a governanta Helena.
Marx: Prefiro não falar sobre o assunto.
ML: Então me fale sobre suas idéias. Resuma seu pensamento sobre religião.
Marx: a religião é o ópio do povo e eu sou ateu.
ML: O senhor dizia que a colonização dos países do Terceiro Mundo era a condição fundamental para a criação do capitalismo de onde sairia um proletariado revolucionário, continua achando isso?
Marx: Como sabe a professora, a teoria na prática é outra. Assim, deu tudo errado. Previ o capitalismo plenamente desenvolvido para a Alemanha e a Inglaterra, o socialismo saiu na Rússia e aí, danou-se. Quanto ao capitalismo dos “boas vidas” é um arremedo, seu projeto de socialismo possui teor medieval, não têm propostas concretas e suas revoluções só servem para que tiranetes se locupletem no poder. Estou desencantado. Para culminar, o capitalismo vive superando suas crises e tornou-se algo diferente daquele do meu tempo. Chamam a isso de neoliberalismo.Vejo marxistas triviais, repetindo palavras de ordem. Eles não conhecem minhas obras e assim sua ideologia é indigente. Aliás, sempre disse para Engels que eu não sou marxista. Para piorar, os chamados marxistas são intelectuais burgueses, que aqui em São Paulo comem no Fazano. Já o proletariado não quer saber de mim, mas de melhorar de vida, como aliás aconteceu.
ML: O senhor é contra a globalização?
Marx: Como poderia ser se escrevi no final do “Manifestodo Partido Comunista : “Proletários de todo o mundo, uni-vos”?
ML: Bem, agradecendo a honra desta entrevista, gostaria que deixasse suas palavras finais para a esquerda global.
Marx: Jamais a ignorância serviu a alguém.
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